REM, acelerando


REM, numa pausa das gravações em Miami.

[UNCUT, UK]
O REM revelou a relação das músicas do seu 14° album, “Accelerate”. O disco contém 11 faixas, incluindo o single “Supernatural Superserious” e a aguardada “I’m Gonna DJ”.

Previsto para sair em 31 de Março, o album, produzido por Jacknife Lee (U2, The Hives, Bloc Party) mostra, segundo o magazine inglês, um retorno ao som mais rocker do REM, abandonado desde 2004 no album “Around The Sun”.

O tracklisting de “Accelerate”:


“Living Well's The Best Revenge”
“Man Sized Wreath”
“Supernatural Superserious”
“Hollow Man”
“Houston”

“Accelerate”
“Until The Day Is Done”
“Mr Richards”
“Sing For The Submarine”

“Horse To Water”

“I'm Gonna DJ”

Por enquanto a banda vai ajudando a manter crescente a expectativa com a criação do site divulgação http://www.ninetynights.com/ e os micro videos evasivos e instigantes sobre as seções de gravação.

Coachella 2008


Daniel Ash, do Love & Rockets

É, acabou de sair. Em meio as quedas das bolsas pelo mundo, saiu o line up do maior festival alternativo do mundo, o Coachella. Roger Waters refazendo The Dark Side of the Moon; Verve (re)unido e mais os headlines que você lê abaixo. Kraftwerk, Portishead, Jack Johnson, Death Cab for Cutie, Raconteurs, M.I.A, Justice, Breeders e Love and Rockets que, pra quem não sabe, além de ser o nome do famoso comics alternativo dos anos 80, é a alcunha dos remanescentes do Bauhaus sem o vampirão Peter Murphy. No restante da programação, em letrinhas miúdas, boa parte da chamada New Rave, inclusive a brasileira Bonde do Rolê.



Agora é só comprar os ingressos, preparar a mochila e pegar um avião para o aeroporto internacional de Palms Spring. Mais 23 milhas e pronto. Seu lugar no sol de Indio, na California.

http://www.coachella.com/



Walk in silence



Continuando na série 'ainda os ecos de 2007' é preciso fazer um pequeno mas precioso registro. Aproveito também que é verão na Bahia, estação e lugar mais do que estranhos para falar do Joy Division. Melhor ainda nesses dias em que ser genial é dizer que a Klaxons já é uma banda velha.

Em outubro passado a Rhino Records (USA) lançou uma edição limitada, de apenas 3 mil cópias, com a discografia do Joy Division em vinis de 180g. The Joy Division Vinyl Box, uma edição comemorativa dos 30 anos da banda.

Na caixa o debut da banda em 1979, Unknow Pleasures, marco absoluto da estética postpunk; Closer, de 1980, outra obra-prima do gênero e os dois discos póstumos do álbum Still, de 1981, um ano após a morte de Ian.

Uma pequena preciosidade por U$200, que está elegantemente embalada pelo design de Peter Saville, responsável por todo material gráfico da banda e de boa parte das bandas lotadas na Factory naqueles anos plúmbeos.

Abaixo um presentinho do Clash City Rockers. Uma seleção em vídeo da soundtrack de Control, o filme de Anton Corbjin sobre a vida de Ian Curtis.


She Wants Revenge


Você provavelmente ja viu as figurinhas acima no vídeo da musica 'True Romance', que anda sendo exibido na MTV brasileira desde o fim do ano passado, principalmente depois da passagem deles por São Paulo, no Nokia Trends. O duo, da Califórnia, se apresenta sob a alcunha de She Wants Revenge, surgiram em 2006 e lançaram em setembro de 2007 seu segundo trabalho, This is Forever.

Bom, e dai? Dai que esse trabalho dos caras ficou um tanto obscurecido pela qualidade e pelas novidades dos lançamentos no último ano e acho que está na hora de colocar um pouco de luz na banda.

Pra começar, o She Wants Revenge não tem nada de revolucionário. Pelo contrário, o som segue as trilhas pavimentadas por gente como Joy Division, The Cure, Depeche Mode e o synth pop mais sombrio dos anos 80. Influências assumidas pela bandas e estampada em seu website. Mas é justamente ai que reside seu maior trunfo: entender que essa filiação sonora constitui um lugar consolidado na miríade pop/rock. E o She Wants Revenge a assume com competência. Não à toa foram convidados pelo próprio Depeche Mode para abrir a sua última tournée e a Shirley Manson, do Garbage, participa do vídeo 'These things'. Matadora participação, diga-se de passagem.

Estética noir, climas de mistério e uma certa sordidez de cabaret e romances fortuitos em becos escuros. Nada de mais, nada de menos. Abaixo o clipe de 'Written in Blood'. Qualquer semelhança com o cult movie The Hunger (Fome de Viver, Tony Scott, 1983) e a clássica abertura com o Bauhaus não é mera coincidência.