Chimbinha é o "guitarrista dos sonhos". Acelerou, acelerou...
Confesso que há muito tempo não espero grandes surpresas da MTV Brasil para além do seu continuo way down in the hole. Uma programação sem respeito à inteligência, redundante, onde VJs transmutaram-se em atores e comediantes sofríveis e dai para pior. Claro, claro; sou um dinossauro.
A premiação anual da MTV brasileira, o VMB, é um dos locus mais caros para a emissora. E onde tudo se precipita. Síntese cruel do estado das coisas, onde o apresentador e mestre de cerimônias da noite Marcus Mion é bem a cara de tudo.
Na sua última edição, na noite desse 02 de outubro, me arrastei para frente da TV impulsionado pelos emails do Red River Contingent e a perspectiva de ver conhecidos e amigos em noite de gala: afinal, o rock baiano iria ter um destaque inusitado; Cascadura e Pitty homenageando a Úteros em Fúria e o saudoso guitarrista Borel. Até chamaram a Penélope Nova para anunciar e completar o tableau soteropolitano.
E bem verdade que os telespectadores do resto do país e, mesmo, os baianos com menos de 30 estejam até agora se perguntando: - Úteros de quê mesmo? Mas, quem vai entender os tortuosos caminhos que pautam a MTV verde amarela.
Desafinações à parte, Pitty, Fabio Cascadura e cia mandaram ver na sonzeira de Inside the beer bottle e Cândido até levou a velha Fender vermelha de Borel pro palco e lavou a alma fazendo o solo principal. Tocaram como se fosse final de Live Aid e a música uma espécie de hino, com direito a Hey Jude incidental e Pitty gritando "- bora Baêea". Ficamos emocionados, quase chorei. Eu e mais três dezenas de pessoas no país inteiro, além de todo o Red River Contingent reunido nas dependências do Rock'n'Sandwich Pub.
O resto da noite... bem, o resto da noite. Chimbinha (banda Calypso) como guitarrista da "banda dos sonhos", onde a cozinha era Bi Ribeiro e João Barone, dos Paralamas. NX Zero e Strike (quem?) levando alguns dos principais prêmios da noite. Marcelo D2 doidão ou bancando o doidão. E o papelão do Bloc Party fazendo... playback!
Ah, sim; teve o Ben Harper, Vanessa da Matta e tive a vaga impressão de ter visto Peu (sim, ele mesmo) tocando numa banda com Junior (sim, o irmão da Sandy) e Champignon (sim, ele mesmo); tudo muito chato, tudo muito fake, tudo muito ruim. Alguém merece.
A premiação anual da MTV brasileira, o VMB, é um dos locus mais caros para a emissora. E onde tudo se precipita. Síntese cruel do estado das coisas, onde o apresentador e mestre de cerimônias da noite Marcus Mion é bem a cara de tudo.
Na sua última edição, na noite desse 02 de outubro, me arrastei para frente da TV impulsionado pelos emails do Red River Contingent e a perspectiva de ver conhecidos e amigos em noite de gala: afinal, o rock baiano iria ter um destaque inusitado; Cascadura e Pitty homenageando a Úteros em Fúria e o saudoso guitarrista Borel. Até chamaram a Penélope Nova para anunciar e completar o tableau soteropolitano.
E bem verdade que os telespectadores do resto do país e, mesmo, os baianos com menos de 30 estejam até agora se perguntando: - Úteros de quê mesmo? Mas, quem vai entender os tortuosos caminhos que pautam a MTV verde amarela.
Desafinações à parte, Pitty, Fabio Cascadura e cia mandaram ver na sonzeira de Inside the beer bottle e Cândido até levou a velha Fender vermelha de Borel pro palco e lavou a alma fazendo o solo principal. Tocaram como se fosse final de Live Aid e a música uma espécie de hino, com direito a Hey Jude incidental e Pitty gritando "- bora Baêea". Ficamos emocionados, quase chorei. Eu e mais três dezenas de pessoas no país inteiro, além de todo o Red River Contingent reunido nas dependências do Rock'n'Sandwich Pub.
O resto da noite... bem, o resto da noite. Chimbinha (banda Calypso) como guitarrista da "banda dos sonhos", onde a cozinha era Bi Ribeiro e João Barone, dos Paralamas. NX Zero e Strike (quem?) levando alguns dos principais prêmios da noite. Marcelo D2 doidão ou bancando o doidão. E o papelão do Bloc Party fazendo... playback!
Ah, sim; teve o Ben Harper, Vanessa da Matta e tive a vaga impressão de ter visto Peu (sim, ele mesmo) tocando numa banda com Junior (sim, o irmão da Sandy) e Champignon (sim, ele mesmo); tudo muito chato, tudo muito fake, tudo muito ruim. Alguém merece.
